terça-feira, 30 de março de 2010

Religião divina?


A religião. A maior e melhor arma utilizada pelo mal para conquistar nações e destruir povos em todos os tempos. Se realmente ela fosse algo divino, não causaria tantas divisões e guerras entre os seres humanos.

Os verdadeiros cristãos têm dentro de si o discernimento do que é certo, o que aparentemente lhe convém e as conseqüências a longo prazo antes de proferirem a ação. Dizer que a religião foi constituída para aproximar o homem de Deus é a maior afirmação sem fundamento já feita. Ela na verdade nos afasta d’Ele e ainda que não seja perceptível, nos destrói.

A religião se baseia na fé emotiva. Palavras que comovem o coração e enchem os olhos de lagrimas. Por conta disso, os intelectuais tem cada vez menos interesse em conhecer Deus. O que nos aproxima de verdade do nosso criador é a fé racional, estruturada nos mandamentos e leis; sociais e espirituais. Por mais que o homem tenha o conhecimento sobre a palavra de Deus, por talvez ignorância espiritual, a maior parte da humanidade se preocupa mais em cultivar sua tradição religiosa do que agradar realmente o Deus a quem diz louvar.

Adão e Eva, quando provaram do fruto da arvore do conhecimento, preocuparam-se mais em esconder o pecado de Deus cobrindo-se da folha da figueira (como se fosse possível esconder algo de alguém que é onipresente, onipotente e onisciente), do que buscar o arrependimento. Os maus olhos tornam a visão espiritual cega, limitando a ver somente a solução temporária. O famoso “tapar buraco” ou “esconder debaixo do tapete”. Devido a fragilidade das folhas logo foi mostrado a sua ineficácia. O mesmo acontece com a religião. Dá uma falsa sensação de bem estar no começo, de dever cumprido, mas após um certo tempo surge o vazio inexplicável. Os fariseus dos nossos dias só têm se preocupado em lotar os templos, chamar a atenção daqueles que consideram os grandes lideres espiritual, buscando reconhecimento nesse mundo, mas não do maior de todos: Jesus Cristo.

Em absolutamente todos os lugares podemos encontrar os fariseus. São aqueles que estão mais preocupados em levar um ônibus para dentro da igreja, mas não consegue cuidar de nenhum deles dirigindo-lhes para o caminho da verdade, pois nem a sua salvação ainda foi garantida. Não é preciso se olhar muito longe para se ver essa situação. Observe ao seu redor e é certeza que encontrará, não só uma pessoa nessa situação, mas várias.

Cada dia fica mais fácil fazer a “obra de Deus” na Igreja, mas será que todos entraram na cidade prometida pelo Senhor, descrita no livro de Apocalipse? Quem é salvo tem a sede de salvar, porém você mesmo é salvo?


Texto escrito baseado no livro Somos todos filhos de Deus? – Edir Macedo - Colaborado por Julia - Equipe de Comunicação (Catedral SJC)

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